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DELI EAT&GO, restaurante ou supermercado de proximidade? Está cada vez mais difícil saber a dife


Estamos vendo que os supermercados estão abrindo áreas para alimentação no local e aumentando a oferta de pratos prontos (não industrializados). Neste novo conceito fica mais difícil definir se é um restaurante com supermercado ou vice-versa; os conceitos se mesclam, se fundem, e, provavelmente logo vamos deixar de ter diferenciação entre o ticket alimentação e refeição. E, restaurantes agora terão cada vez mais concorrentes (ou será que é o contrário, os supermercados é que vão ter mais concorrentes?).


Neste caso a empresa aproveitou sua expertise em pratos preparados, que oferece com grande variedade e qualidade, para evoluir o conceito em direção às refeições corporativas. Em contato com os principais participantes deste mercado, perceberam que este universo deseja manter o modo mais tradicional possível, com horário para refeições bem definido e fixo.


Mas, preferiram seguir a visão mais contemporânea, dando aos consumidores mais flexibilidade e fluidez para fazer suas escolhas, atendendo todas as refeições e lanches, desde o café da manhã, em qualquer horário, o que resultou em um conceito mais urbano, mais centrado na consumação no local, com espaço para refeições muito mais generosos, desenvolvidos e separados, em lojas de área de vendas em torno de 200m2, em um ambiente com musica lounge.


Sua proposta é ser “um espaço ao mesmo tempo contemporâneo e acolhedor, onde você pode saborear produtos saudáveis, frescos e sazonais, com um toque de know-how local. E sempre a mesma obsessão: o gosto! o gosto! o gosto!”.


Ele está muito bem alinhado com as tendências atuais (espírito de modernidade): sabor, saúde, prazer, sem sacrificar a eficiência, mirando um orçamento direcionado a quem procura uma refeição simples, mas de qualidade. Outra vertente é fixar o ultrafresco, com todos seus produtos com validade de, no máximo, seis dias.


A variedade se apoia na riqueza da oferta em relação a pratos preparados (para levar ou aquecer no micro-ondas e consumir no local), mais de 100 pratos inspirados em 10 tipos de cozinhas, e todos de muita qualidade.


Um dos polos, o Coffee Corner, foi desenvolvido em parceria com a Nespresso, o que abriu caminho para que esta seja a primeira (e única no momento) rede de supermercados a comercializar suas cápsulas no país (até hoje, a Nespresso só comercializava em suas lojas próprias), tem esta exclusividade o que é mais um bom diferencial.

A mudança permitiu também tirar os produtos com margem mais baixa, como o tabaco, já que tem agora outro atrativo forte gerador de tráfego, o que deve aumentar a rentabilidade das unidades. Este é um fator muito importante, poder aumentar as margens em um mercado com muita concorrência, tendendo até à saturação, pois pode garantir o crescimento sustentável financeiramente.

O modelo está em teste, com a previsão de abertura significativa de lojas, que vai servir de subsídio para delinear franquias e partir para um crescimento exponencial.


Mais uma forte tendência que os dois setores ou mais (supermercados e restaurantes, lanchonetes, fast foods, e, até padarias, por exemplo) devem ficar muito atentos para que seu modelo de negócio e rentabilidade não sejam severamente afetados por falta de preparação para esta nova onda.


E, por falar em onda, esta mescla de tipos de negócio lembra um pouco a musica Sobradinho de Sá e Guarabyra:

O sertão vai virar mar

Dá no coração

O medo que algum dia

o mar também vire sertão...

Alain Winandy - Direitos Reservados

Consultoria supermercadista e treinamentos de gestão

Visite nosso site em www.cienciadovarejo.com.br

Texto adaptado de Gondola.be e do site da empresa. Foto do inicio de gondola.be e da nespresso do site da empresa.

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